sábado, 10 de maio de 2014

A DESCIDA DO EREMITA

AMAZON COMPANY

Caro leitor, de onde viemos e para onde iremos?
Estes escritos têm a pretensão de lhe mostrar o caminho pelo qual, você, caro amigo leitor, encontrará o seu próprio caminho rumo à tão almejada felicidade. Você poderá achar este introito um tanto petulante, porém, afirmamos-lhe, que nasceu do imo da nossa alma, creia! Desejamos-lhe prazerosa leitura, com a honra desta dedicatória, pois, você é o causador maior do nosso ensejo de escrever.
O iluminado 
Capítulo 1 
A MONTANHA DOIRADA 
Lá do alto, bem do alto da montanha descia o homem, também conhecido pela alcunha de: “O Homem da Montanha”. Descia para viver seu aprendizado, que era realmente muito diferente do convencional. Houvera vivido longos dias no cume daquela montanha de porte médio, pouco admirada pelos homens, talvez pelo desinteresse mineral exploratório, oxalá, interesses latentes e futurólogos por pedras britadas, mesmo assim lá estava vivendo o eremita. Vegetariano por força circunstancial. Jonas, o nome do profeta-horticultor, muito jovem ainda, subira ao monte e descobrira uma gruta, buraco da natureza, o qual, sem a menor sombra de dúvida, passou a figurar como objeto de sua paixão. Seu grande sonho, como ele próprio dizia, era a paleontologia. Sendo residente contumaz daquela loca incrustada no granito refratário e gélido, sem fazer o menor sentido para alguns poucos conhecedores deste seu novo endereço que, somente por este simples fato, proferiam palavras ignominiosas a seu respeito, referenciando ao seu modo de vida tão incomum. Ao lado esquerdo daquela enxovia, a alguns metros, um escarpado com suas bordas floridas e uma beleza verdejante central, faziam notórios os valores vegetarianos de Jonas. Um veio d’água da grossura de polegar de pessoa normal, escorria de dentro da gruta, como se fosse gente grande em sua perenidade, cujo curso fora direcionado para o belo escarpado vergel, sendo pelo sistema de irrigação hidráulico, natural e por gravidade, confeccionado em mangueiras, imerso sob a Alameda das Formigas, com placa indicativa, estando grafado na entrada da caverna, somente um número, o: 1 (um). Alameda das Formigas, nome este que Jonas arranjou para endereço, inspirado no grande formigueiro que existia no caminho que levava à entrada daquela enorme caverna. Então, Jonas, movido pelo seu espírito parnasiano, escreveu estes versos inspirado nas formigas trabalhadeiras daquele local.

A DESCIDA DO EREMITA

Nenhum comentário:

Postar um comentário