Quão bela é a vida
Vida, sentida pelos
sentidos,
realmente faz sentido
diferente.
Não temos
mais que o merecido.
Ainda assim o sol
nasce para gente.
O sol nasce para todos os viventes,
porém, nascem árvores frondosas
também, nos Oásis
mais quentes.
Veja como a natureza é bondosa,
Apenas num modesto canteiro
pode-se ver o seu
mundo inteiro.
O Universo numa gota
de orvalho, ou pela
mente, uma nova semente. Para a felicidade
não existe atalho, o
motivo aparente é viver contente.
O universo dá-lhe por
encantoo sentimento farto de espanto,
ao nobre e bem
afinado cantoà canoro dentro de um viveiro, livre
do laço do
passarinheiro.
À velhaco mundo
passageiro.
Fazendo-se distraído,
e, revestido
de recatado sentido.
Verdadeiro e santo,
e o seu pranto fica enterrado num canto ao
lado, fertilizado de enorme amor sem fim no
afo-
fado canteiro pronto, vai plantar você só para mim.
É apenas força de
expressão, você já vive no meu coração.
Deixo afogadas as
mágoas em lágrimas desaguadas, e molda-
das em amores
ao colorir de belas
flores. Inebriado em
seus odores a Deus elevo
meus louvores por
vislumbrar-
me no paraíso de
lírios e; odoríferos
pendores, refertos dos mais finos sabores.
Você pode ser feliz, e o poema mesmo diz: Fa-
ça da sua
vida, querida matriz, esquecendo as feridas
matizadas em sua
pluma lilás, sem sofrer por querer enxergar
além do seu próprio
nariz. Não precisa ver mais. Você, nunca verá o
fim! A terra fofa também cheira
aproximando o meu próximo,
desta
morada derradeira a
mim. Igual ao bru-
to diamante a ser tratado como brilhante.
Não importo, posto que tosco,
ou refinado, faço o que posso,
nas ilusões de um
plano fosco.
Quero ser feliz sem
egoísmo,
na felicidade
do próximo.
Restar-me-á o heroísmo
sem depender
do destino
se o meu próximo for
próspero
tal qual a inocência de
um menino.
Pode-se viver
eternamente, porém, sem
jamais ver todas as belezas da vida. Quão
bela é a vida!
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